SERVAS FRANCISCANAS REPARADORAS DE JESUS SACRAMENTADO

SERVAS FRANCISCANAS REPARADORAS DE JESUS SACRAMENTADO (SFRJS)

Fundadora: Na fundação do Instituto estiveram empenhadas um grupo de senhoras sob a orientação de D. Abílio Vaz das Neves, bispo de Bragança- Miranda. Oficialmente a Fundadora foi D. Maria Elisa Feio (Ir. Maria do Santíssimo Sacramento).

Lugar e data de fundação: Pereira, Mirandela, a 15 de Outubro de 1942.

Carisma: amor, adoração e reparação a Jesus Sacramentado. O carisma das Servas Franciscanas Reparadoras está fortemente marcado pela adoração e reparação a Jesus no Sacramento da Eucaristia do qual dimana toda a sua actividade, repartida entre o trabalho de pastoral e de solidariedade social.

Missão: A nível de trabalho pastoral destaca-se a coordenação e dinamização de um Movimento Eucarístico de Leigos, em três sectores de acordo com os níveis etários: Florinhas do Sacrário para crianças, Juventude Eucarística Franciscana para jovens e Visitadores do Sacrário para adultos. Além disso o trabalho paroquial absorve bastante empenho das Servas Franciscanas, nos locais onde se encontram inseridas. 
O trabalho de solidariedade social identifica-se bastante com o contexto sócio-cultural que envolve as várias comunidades. A acção das SFR tem como preocupação fundamental a opção preferencial pelos mais pobres, que vai desde o trabalho em lares para crianças e jovens privados de meio familiar normal, a lares de idosos, à educação e à saúde. O trabalho missionário é também um contributo dado pela à Congregação à evangelização dos povos, assim como um meio de estar presentes junto das carências que se vão manifestando com dureza nos países africanos onde as Servas Franciscanas Reparadoras têm presença.

História. A 15 de Agosto de 1950 o então Bispo de Bragança-Miranda, D. Abílio Vaz das Neves, assinava o decreto de aprovação canónica das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado como Congregação de Direito Diocesano. 
Desde 1917 Alzira da Conceição Sobrinho e Maria Augusta Martins, naturais da aldeia de Pereira – Mirandela, viviam o ideal de fundar uma Congregação Religiosa totalmente dedicada à adoração e reparação de Jesus no Sacramento da Eucaristia, segundo a espiritualidade franciscana a que, desde cedo, haviam ganhado afeição. Enquanto as autoridades da Igreja não concediam a necessária aprovação, as duas foram alimentando este sonho, começando desde logo a encarna-lo na sua vida, através do testemunho e de obras de solidariedade. Maria Elisa Feyo (que viria a ser a primeira Superiora Geral da nova Congregação) e Florência do Carmo Pereira, juntaram-se-lhes de alma e coração. 
No ano de 1939, foi transferido da Diocese de Cochim, na Índia, para a sua diocese de origem, D. Abílio Augusto Vaz das Neves que, ao tomar contacto com o ideal de Pereira, depressa o assume e incrementa com paternal solicitude. 
Depois de um período de formação, com a ajuda das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria, em 1942 dá-se início à vida comunitária, com a admissão das primeiras Irmãs. Em 1948 a Pia União é agregada à Ordem dos Frades Menores. O ano de 1950 foi o tempo de confirmar a identidade!

Presença no mundo: Actualmente, a Congregação possui o estatuto de Instituto de Direito Pontifício, por decreto de 1 de Novembro de 1991. São em número de 161 as religiosas que assumem este Carisma e repartem a sua actividade por quatro países: Portugal (19 comunidades); Angola desde 1962 (10 comunidades) cujas comunidades estão actualmente agrupadas numa Delegação, sob o título de Nossa Senhora Mãe de Africa; Brasil, desde 1987 (2 Comunidades) e Moçambique desde 1997 (2 comunidades).

Número de membros em Portugal: 101 Irmãs.